Carlos Tavares, CEO da PSA, anunciou um plano de eletrificação de todos os modelos do grupo francês até 2025. A ação envolve todas as marcas da empresa, incluindo Opel e Vauxhall. Além disso, a nova estratégia da empresa também envolve as picapes que serão lançadas nos próximos sete anos, porém, os carros não serão totalmente elétricos, alguns sendo híbridos plug-in para ainda aproveitar os propulsores a gasolina e diesel nos primeiros anos da mudança.
Um dos fabricantes que mais atrasaram sua chegada ao mercado de carros elétricos e híbridos, a PSA agora parte direto para a massificação do uso de energia em seus produtos como parte do movimento global do mercado automotivo. A ideia é oferecer 40 modelos híbridos plug-in e elétricos das marcas Peugeot, Citroën, Opel, Vauxhall e DS até a metade da próxima década.
De acordo com Carlos Tavares, a intenção é que a PSA se torne o o fabricante de automóveis mais eficiente, embora adiante que o objetivo não é ser o maior do mercado. Preparando o terreno para uma entrada definitiva nos EUA, onde o CEO do grupo discursou para um congresso do site Automotive News, a empresa pretende fazer 124 lançamentos em seis regiões do mundo até 2024.
Além disso, Tavares confirmou o desenvolvimento do primeiro modelo elétrico que será lançado nos EUA. Este projeto está sendo executado na Europa, mas a equipe de engenharia é americana. Porém, não revelou qual a marca que estreará a PSA no país, mas confirmou que os produtos da Opel terão certificação de segurança no padrão exigido nos EUA, indicando que a marca alemã deverá seguir para a América do Norte nos próximos anos. O plano do fabricante francês é estar presente completamente até 2026.
Isso, no entanto, não significa que ela será a primeira. Muitos apostam na DS como ponta de lança da estratégia da PSA nos EUA, entrando com carros elétricos e já integrados no plano de compartilhamento e serviços de mobilidade que a empresa começou a operar no país. Outro ponto revelado por Tavares é que a montadora investirá pesado em condução autônoma limitada, alcançando 80% da gama até 2030, mas 10% terão automação em níveis 4 e 5. Ou seja, uma condução plena sem a presença do motorista.
Com pressão ambiental na Europa e, em especial, na China, a PSA não tem escolha senão mergulhar de cabeça nos carros portadores de baterias. Além disso, como o futuro nos EUA já está sendo traçado da mesma forma, essa é a oportunidade perfeita para se fixar no país e conquistar os consumidores que começarão a mudar para a nova realidade do mercado automotivo mundial em seus primeiros anos.
Fonte: noticiasautomotivas